Quem foi Hilda Hilst?
Hilda Hilst (Jaú, 21 de abril de 1930 — Campinas, 4 de fevereiro de 2004) foi uma ficcionista, cronista, dramaturga e poeta brasileira, considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século 20, que relatou em suas obras a frágil e surpreendente condição humana, mesclando sagrado e profano e, real e imaginário.
Em 1965, mudou-se para Campinas, criando um espaço de refúgio criativo, que chamou de CASA DO SOL. Foi ali que Hilda dedicou-se exclusivamente ao trabalho literário, produzindo mais de 80% de sua obra. Atualmente, a Casa do Sol é reconhecida por abrigar um acervo sobre sua memória e o Instituto Hilda Hilst.
Foi autora homenageada pela FLIP 2018 (Feira Literária Internacional de Paraty/Rio de Janeiro) e recebeu prêmios como Jabuti, APCA (Associação Paulista dos Críticos de Artes), Pen Clube São Paulo e Cassiano Ricardo. Já teve obras traduzidas para o inglês, francês, espanhol, basco, alemão, italiano, norueguês e japonês, e é considerada uma das grandes autoras brasileiras do séc. XX.
Críticas
“…a força das palavras pronunciadas pelas vigorosas interpretações das três atrizes nos atinge como se fôssemos águas paradas agitadas pela ventania.” (Ednaldo Freire)
“a potente transcriação dramatúrgica (…) não só conserva a natureza híbrida do conto de Hilda Hilst – no qual se mesclam as instâncias dramática, narrativa e lírica – como, ainda, mantém toda a intensidade da sua escrita, ganhando preciosas nuances no jogo entre a poesia e os corpos que transitam entre as energias masculina e feminina, entre o humano e o animal, entre o profano e o divino.” (Nina Caetano)
“Espetáculo muito bem sucedido. Direção rica em desenhos cênicos e condução das atrizes. Boas interpretações, bom domínio do corpo. Trabalho sério, o que é sempre um prazer assistir.” (Roberto Lage)